Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, professor da Universidade do Estado do Pará (Uepa), está novamente na listagem dos 100 mil cientistas mais influentes do mundo.
O pesquisador está entre os 2% mais influentes em suas respectivas áreas de atuação, segundo o estudo da Updated science-wide author databases of standardized citation indicators publicado em conjunto com a Universidade de Stanford, dos Estados Unidos.
Para a classificação, o ranking avalia o impacto dos cientistas em diversas instituições ao redor do mundo, com os registros de citações por autores e trabalhos científicos.
Professor há mais de 15 anos do curso de Medicina do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Pedro tem experiência em diversas áreas como microbiologia, biologia molecular de vírus, epidemiologia, etc. O profissional também é autor de diversos artigos de importância internacional, como o estudo que analisou e descreveu pela primeira vez casos de microcefalia em crianças em que as mães foram infectadas pelo Zika vírus durante a gravidez.
ORIGEM
Nascido em 1957, na cidade de Monte Alegre, no Pará, Pedro Vasconcelos é formado em medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e tem seu doutorado em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O professor também obteve seu pós-doutorado pela University of Texas nos Estados Unidos e atualmente atua como professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária na Amazônia da Uepa em parceria com o Instituto Evandro Chagas(IEC), do qual já foi diretor.
Pedro Vasconcelos desempenhou um papel fundamental como presidente do Comitê de Biossegurança da Uepa e fazendo parte da equipe que conduziu o inquérito soro-epidemiológico em municípios paraenses, uma iniciativa do Governo do Estado, Durante a pandemia de Covid-19.
No último mês de agosto, Vasconcelos recebeu uma homenagem da Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arboviroses (Relda), em Santo Domingo, capital da República Dominicana, durante a reunião anual da Rede. Ele também é membro titular da Academia Brasileira de Ciências.
Com informações de Agência Pará*