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Professores e estudantes protestaram contra a fusão da Funbosque nesta terça, 17

Imagem: Reprodução/ Redes Sociais

Professores e estudantes se organizaram no prédio da Fundação Escola Bosque (Funbosque) na manhã terça feira, 17, para protestar contra possíveis mudanças que possam ocorrer sob a nova gestão da prefeitura em 2025. As alterações, caso implementadas, podem impactar diretamente o funcionamento e os projetos da instituição.

Um dos pontos de maior preocupação é a descontinuidade do ensino médio na unidade. Por se tratar de uma escola administrada pela Secretaria Municipal de Educação (Semec), os professores temem que a nova gestão determine o encerramento dessa etapa de ensino na Funbosque, que atualmente é a única escola municipal de Belém a oferecer o ensino médio.

Outra preocupação levantada por professores diz respeito à sustentabilidade de projetos voltados à educação ambiental, como o Ecomuseu da Amazônia, o Projeto AMA, a Casa Escola da Pesca, a Escola das Ilhas de Belém, entre outros. Esses projetos, que recebem suporte direto da Funbosque, correm o risco de sofrer cortes de recursos caso a administração seja transferida para a Semec, cuja prioridade não inclui ações específicas para a preservação ambiental.

O que motivou o protesto

A polêmica gira em torno da possível fusão da Funbosque com a Semec. Embora ambas as instituições tenham o propósito de promover a educação, a Funbosque é historicamente voltada para a educação ambiental. Professores alertam que, sob a gestão da Semec, os recursos destinados a iniciativas ambientais podem ser drasticamente reduzidos, comprometendo a continuidade e a qualidade dos projetos já estabelecidos.