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Projeto Saúde e Alegria recebe prêmio de melhor ONG do Pará e está entre as cem melhores do Brasil

A organização de Santarém promove, desde 1987, ações com populações em vulnerabilidade social na Amazônia.

Nesta quinta-feira, 7, o Projeto Saúde e Alegria, de Santarém, recebeu o título de melhor Organização Não Governamental (ONG) do Pará com a premiação do Instituto Doar, em parceria com O Mundo Que Queremos e apoio da Ambev. A organização também foi classificada como uma das cem melhores nacionais.

A premiação, que escolhe as organizações que mais se destacaram pela transparência e administração em 2023, é referência para doadores e voluntários, uma vez que faz com que decidam mais facilmente em qual entidade destinar doações de seu interesse ou dedicar seu voluntariado. Já na seleção das 100 Melhores ONGs brasileiras, a avaliação se deu pela análise de cinco grandes temas acerca da atuação e gestão das organizações, sendo elas: Causa e Estratégia de Atuação; Representação e Responsabilidade; Gestão e Planejamento; Estratégia de Financiamento e Comunicação e Prestação de contas.

O médico e fundador da instituição, Eugênio Scannavino Neto, contou sobre a experiência de sua organização ganhar o reconhecimento dessa premiação. “É um reconhecimento pelo trabalho do dia a dia da nossa equipe. Da prestação de contas, do engajamento da equipe de campo, sempre trabalhando junto com as comunidades. Reconhecimento das comunidades que atuam junto à diretoria. É mais um prêmio de um trabalho do trabalho conjunto de todos nós”, comentou ele.

O projeto já atua nas principais problemáticas sociais da Amazônia por mais de 30 anos. Reprodução: Divulgação/Saúde e Alegria.

O Projeto Saúde e Alegria atua na Amazônia desde 1987, promovendo participações de desenvolvimento comunitário de integração e sustentabilidade, com o objetivo de auxiliar no aprimoramento das atuais políticas públicas e exercício cidadão da população. Atende além de Santarém, em municípios como Juriti e Belterra, especialmente em comunidades tradicionais com questões de vulnerabilidade social.

A coordenadora administrativa, Adriana Pontes, lembrou a importância do trabalho de sua equipe na realização dessa conquista. “Todos os relatórios financeiros, as prestações de contas e os balanços patrimoniais são atualizados e auditados por um serviço independente para então serem submetidos à análise do conselho fiscal do PSA e à aprovação pela assembleia geral de sócios. Nós temos, ainda, a autoria dos doadores, e isso é muito importante. A cultura da transparência estabelece um vínculo de confiança com a sociedade”, lembrou a gestora.