Acompanhado de todos os apoiadores, Lula fez o seu primeiro pronunciamento depois de eleito. No palco com Geraldo Alckmin, seu vice, Simone Tebet (MDB), Marina Silva (Rede Sustentabilidade), dentre outras lideranças políticas, o presidente eleito concentrou seu discurso na conciliação do país, combate à fome e conservação da Amazônia.
Lula pontuou que enfrentou a máquina do estado. “Nós enfrentamos a máquina do estado a serviço do candidato da situação, para tentar evitar que nós ganhássemos as eleições”, disse. Lula agradeceu a todos os eleitores que foram votar e parabenizou os seus eleitores que foram às urnas. “Parabéns aos eleitores que votaram em mim, porque eu tive uma história política de renascimento”, pontuou.
Lula também trouxe a questão da fome no país e prometeu combater a extrema pobreza, além de garantir a retomada do diálogo e harmonia. “É hora de baixar as armas que jamais deveriam ter sido empunhadas”, disse, referindo-se ao estímulo armamentista reforçado pelo atual presidente e candidato derrotado, Jair Bolsonaro.
O presidente eleito do PT também frisou que na sua visão não existem dois Brasis e que é preciso reconciliar as famílias. “Eu tenho fé em Deus que com a ajuda do povo nós vamos encontrar uma saída para que a gente possa viver harmonicamente, democraticamente, harmonicamente, e a gente possa restabelecer a paz entre as famílias”, garantiu.
Outro ponto importante com o qual Lula se comprometeu foi retomar a economia, além da relação com outros países. “Para que deixem de enxergar nosso país como fonte de lucro imediato e predatório, e passem a enxergar nosso país como parceiros”, afirmou.
Lula também prometeu trabalhar pela defesa da Amazônia. “Vamos combater qualquer atividade ilegal na Amazônia, ao mesmo tempo vamos promover o desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem na região Amazônica, vamos aceitar ajuda de outros países, mas sem jamais abrir mão da nossa soberania”, afirmou.
PRONUNCIAMENTO DE LULA:
