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Quantidade de peixes mortos na Amazônia impressiona e impacta ecossistemas e comunidades

Imagens feitas esta semana mostram grande quantidade de peixes mortos na comunidade Igarapé do Costa, no interior de Santarém, no Pará, na Amazônia. Estima-se que entre 15 e 20 toneladas de peixes, tartarugas e jacaré morreram sem oxigênio em função da extrema seca e altas temperaturas, que também estão provocando queimadas e densa fumaça que cobre a cidade e prejudica a qualidade do ar há dias por lá.

PEIXES MORTOS

A combinação seca e altas temperaturas vem castigando a vida na Amazônia, além de devastar o ecossistema e a subsistência de comunidades ribeirinhas, que sobrevivem da pesca do cujuba e do pirarucu, que estão morrendo.

A Prefeitura de Santarém decretou na última segunda, 25, situação de emergência ambiental devido as queimadas e má qualidade do ar na região. O decreto tem validade de 180 dias e proíbe o uso de fogo para qualquer finalidade, incluindo limpeza e manejo de áreas em todo o município. Quem descumprir poderá pagar multa.

peixes
Imagem: Lalo de Almeida/Folhapress.

Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santarém, a fumaça que prejudica a qualidade de vida dos moradores tem origem em cidades vizinhas. Entre os dias 20 e 24 de novembro foram registrados 34 focos de incêndio em Santarém. O BT pediu uma posição da prefeitura sobre a morte dos peixes e aguarda retorno. O espaço segue aberto.

 
 
 
 
 
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