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Quarto suspeito pelas mortes de Bruno e Dom esteve no Pará; delegado diz que é possível que crimes tenham um mandante

Foto: Reprodução.

O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Fontes, admitiu que existe a possibilidade de que as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips tenham um mandante.

Bruno Pereira e Dom Phillips, respectivamente. Foto: Reprodução.

Anteriormente, a PF já havia negado essa possibilidade. Em nota, a entidade chegou a afirmar que as investigações levavam a acreditar que os executores haviam “agido sozinhos”.

À TV Globo, Fontes disse que nenhuma linha da investigação irá ficar de lado. “É possível ter um mandante. A investigação ainda está em andamento, mas a gente está apurando tudo e nós não vamos deixar nenhuma linha investigativa de lado e vamos apurar de forma técnica e segura para dizer o que efetivamente aconteceu e o que não aconteceu”, disse ele.

NOVO SUSPEITO

Nesta quinta-feira, 23, um homem se apresentou à polícia de São Paulo afirmando que participou dos assassinatos de Bruno e Dom. Identificado como Gabriel Pereira Dantas, de 26 anos, ele afirmou às autoridades que viu quando os acusados atiraram nas vítimas e, após isso, ajudou a jogar os pertences da dupla no rio.

Gabriel Pereira Dantas, quarto suspeito pelas mortes de Bruno e Dom. Foto: Reprodução.

De acordo com o Estadão, Gabriel Dantas disse em depoimento à polícia que percorreu mais de 8,5 mil quilômetros tentando fugir das autoridades após o crime. Durante a fuga, passou por diversos municípios e, entre eles, dois paraenses: Santarém e Trairão. Ele ainda teria ficado em uma casa para dependentes químicos no Pará.