Quarteto suspeito de envolvimento no sequestro de uma médica em Belém, em 23 de junho deste ano, foram presos em operação da Polícia Civil, que investiga o caso de extorsão mediante sequestro. A vítima foi mantida em um cativeiro no Paar, em Ananindeua, por cerca de 16 horas.
A investigação policial já sabe que o mandante do crime comandou o delito através de um celular, de dentro de uma penitenciária no Rio de Janeiro. No dia do resgate da médica, um criminoso trocou tiros com a polícia e morreu.
A ação coordenada pela Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), foi realizada na capital e em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Cinco mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
“Com determinação incansável, a Polícia Civil do Pará e outros órgãos, que integram a segurança pública, estão desarticulando o crime organizado e suas facções, combatendo implacavelmente os crimes de extorsão mediante sequestro e outros delitos. A cada operação, contra aqueles que tentam semear o medo e a desordem, mostramos que a lei e a ordem prevalecerão em nosso estado”, destacou o delegado-geral, Walter Resende.
RELEMBRE O CASO DA MÉDICA
Conforme a investigação policial, no dia 23 de junho deste ano, o namorado da vítima compareceu até a DRCO, informando que a sua namorada teria sido sequestrada na saída de um evento festivo, no bairro da Cidade Velha, em Belém. Os sequestradores estariam exigindo a quantia de R$ 200 mil para o resgate.
Diante das informações, a equipe de Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA) iniciou as investigações de inteligência e campo e com apoio de Policiais da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automores (DRFRVA), Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Cargas (DRFRC), Divisão de Investigações e Operacões Especiais (DIOE) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), localizaram o cativeiro, no bairro do PAAR, em Ananindeua.
Durante a abordagem, um dos sequestradores portava uma arma de fogo e ante a iminente ameaça foi atingido com disparo de arma de fogo, em oposição a intervenção policial, evoluindo a óbito. O sequestro estava sendo coordenado por um criminoso, que está preso numa casa penal do Rio de Janeiro (RJ), o qual também foi preso em flagrante, através do apoio da Delegacia Antissequestro (DAS/PCRJ) e SEAP/RJ.
No total, três homens e duas mulheres que participaram do sequestro foram presos em flagrante, na primeira fase da operação. A vítima foi libertada em segurança pelos Policiais Civis e seus pertences foram recuperados.