A partir da próxima quarta, 05, o governo federal vai liberar um auxílio financeiro para pescadores no Pará e região norte, que estão sendo afetados pela acentuada seca e estiagem nos rios. O auxílio, segundo o governo, é extraordinário e vai beneficiar 102.899 pescadores artesanais. Os pagamentos somam R$ 271.653.360,00.
O crédito da parcela única de R$ 2.640 será realizado na conta bancária do beneficiado e levará em conta o último número do CPF. Os cadastros terminados em 0, 1, 2 e 3 recebem na quarta-feira. Os com final 4, 5 e 6, na quinta; e na sexta recebem os pescadores com CPF terminado em 7, 8 e 9.
A Medida Provisória 1.192 contempla os pescadores que recebem o seguro-defeso e moram nos estados do Acre, Amazonas, Amapá e Pará, e será devido ainda que o beneficiário seja titular de auxílios assistenciais ou previdenciários.
Tem direito ao auxílio extraordinário quem teve o seguro-defeso concedido no ciclo passado (setembro de 2022) e do ciclo atual, desde que o seguro tenha sido concedido até 1º de novembro.
Municípios atendidos no Pará:
Alenquer
Almeirim
Aveiro
Belterra
Bom Jesus do Tocantins
Curuá
Faro
Itaituba
Jacareacanga
Juruti
Mojuí dos Campos
Monte Alegre
Óbidos
Oriximiná
Pacajá
Porto de Moz
Prainha
Rurópolis
Santarém
Terra Santa
Outros cidades:
Amapá: Amapá e Tartarugalzinho.
Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba Cruzeiro do Sul Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá, Xapuri.
Amazonas: Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Boca do Acre, Borba, Carauari, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Eirunepé, Envira, Fonte Boa, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itacoatiara, Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Maraã, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tapauá, Tefé, Uarini, Urucará, Urucurituba
CRISE
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão do governo federal, a seca na Amazônia já é considerada a pior dos últimos 43 anos na região.
Desde 1980, a estação menos chuvosa na Amazônia não apresentava índices tão baixos de chuva.