Seis paraenses seguem presos em Brasília depois de participarem dos atos terroristas e de vandalismo no dia 8 de janeiro, em um atentado à democracia brasileira, depredando prédios dos três poderes, como Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Muitos paraenses foram identificados. Dentre os nomes, há um advogado e empresários de Santarém e um gerente de postos de combustíveis de Xinguara, que tentou explodir uma bomba próximo ao aeroporto do Distrito Federal, em dezembro.
QUEM SÃO ELES?
A primeira a ter a identidade revelada na relação divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF) foi Pâmela Luana Missio, dona de uma madeireira em Novo Progresso, no sudoeste do Pará. O segundo também é de Novo Progresso: Antônio Geovane Sousa de Sousa, de 23 anos. Com ele a polícia encontrou, também, material pra a fabricação de coquetel molotov, explosivos à base de gasolina. Em 2018, ele foi detido em uma investigação por esfaquear um homem até a morte, e estava com mandado de prisão em aberto.
Embora sua naturalidade não esteja confirmada, Antônio Geovane Sousa de Sousa, de 23 anos, que seria morador da cidade de Novo Progresso. No crime mencionado, Geovane fugiu do local e permaneceu como foragido da Justiça. Ele já estava acampado no acampamento bolsonarista em Brasília desde dezembro.
Francisca Elisete Cavalcante Farias, de Marabá também está entre os presos. O advogado dela pediu habeas corpus, mas foi negado.
Quem também está no presídio da Papuda, em Brasília, é Janailton Alves da Silva, de Água Azul do Norte. No depoimento, ele disse que a alimentação das pessoas acampadas em frente ao quartel general do exército era enviada por fazendeiros da Agua Azul do Norte.
Outros dois presos são Helmi Tavares de Oliveira, de São Felix do Xingu, Robson Barbosa da Silva, de Trairão, no sudoeste do Pará, além de Roniclei Teixeira, de Jacundá, e Toni Guerreiro de Capanema.
ADVOGADO DE SANTARÉM
O advogado Francisco Andrade da Conceição, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB-PA) sob o número 25170, foi identificado. Ele estaria na companhia do casal de empresários Orivaldo e Francimara Aguiar, proprietários de uma fábrica de argamassa e rejunte.
George Washington de Oliveira Sousa
Extremista bolsonarista que produziu um artefato explosivo para explodir próximo ao aeroproto de Brasília, na madrugada do dia 24 de dezembro de 2022. George é de Xinguara, no Pará. Ele tem 54 anos e trabalhava como gerente de posto de combustível. Ele segue preso desde o dia da tentativa de atentado. Além dele, Alan dos Santos se entregou à Polícia Civil de Comodoro, no MT. Um terceiro acusado de envolvimento no atentado é Wellington Macedo, jornalista de 47 anos, do Ceará, que segue foragido.
Com informações de Portal O Estado Net e O Liberal.