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Sindicato dos Rodoviários marca assembleia geral e reforça possibilidade de greve

Na terça-feira, 07, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros de Belém (Sintrebel) realizará a 3ª Assembleia Geral da Data Base 2024 para discutir as reinvindicações feitas pela categoria ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém. 

O encontro acontece no Centro de Formação de Rodoviários, que fica localizado na Vileta, entre Duque de Caxias e Rômulo Maiorana – no bairro do Marco. A primeira chamada será feita às 16h30 e a segunda às 17h. O Sindicato dos Rodoviários afirma que, em caso de não acordo, a classe irá parar o trabalho.

Dentre as reinvindicações do Sintrebel, estão:

  • reajuste de 10% no salário e no ticket alimentação pelo INPC aplicado à região metropolitana de Belém;
  • Fim da jornada diferenciada de trabalho (duas-uma, duas/duas) e o fim do limite de atestado médico;
  • Pagamento de assistência jurídica ao trabalhador envolvido em acidentes de trânsito;
  • implementação de percentual de 30% sobre o salário base aos motoristas de veículos articulados, com capacidade de até 150 passageiros

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O QUE DIZ O SINDICATO DAS EMPRESAS?

O Setransbel destacou as sete reuniões já realizadas com o Sintrebel e afirmou que as negociações estão avançadas, mas sem um encerramento. O Sindicato das empresas afirma que duas proposições foram feitas:

  • A reposição integral da inflação (INPC) dos últimos 12 meses, zerando todas as perdas do período, aplicada sobre: Salário, Ticket Alimentação e Clínica;
  • A manutenção de toda a convenção coletiva com as cláusulas sociais e econômicas, garantindo todos os benefícios e conquistas da categoria.

Em nota, o Setransbel falou sobre o tema:

“Como em todos os anos, os Sindicatos dos rodoviários de Belém (Sintrebel) e de Ananindeua e Marituba (Sintram), ameaçam paralisar o transporte coletivo para obrigar os empregadores a concederem tudo que querem. Mesmo com a tarifa congelada desde 2022 e o endividamento bancário para investir na nova frota, as empresas já concordaram na manutenção de todas as cláusulas sociais e econômicas, além da reposição integral da inflação dos últimos 12 meses (o último dissídio foi em maio de 2023).

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