Imagens de câmeras de segurança divulgadas pelo Canal 12 de Israel mostraram soldados israelenses usando escudos para esconder outros dois militares que inserem um objeto no ânus de um detido palestino, em um campo de detenção em Sde Teiman.
A reportagem também afirma que o detido sofreu ferimentos graves, incluindo um reto rasgado, costelas quebradas e intestinos rompidos, levando à hospitalização. As acusações de abuso sexual no local de detenção não são recentes, já que houve denúncias contra o local, feitas na mídia israelense.
VEJA O VÍDEO:
TORTURA
Imagens de câmeras de segurança divulgadas pelo Canal 12 de Israel mostraram soldados israelenses usando escudos para esconder outros dois militares que inserem um objeto no ânus de um detido palestino, em um campo de detenção em Sde Teiman. pic.twitter.com/zokQWDPsKB
— BT Mais (@belemtransito) August 7, 2024
CAMPO DE CONCENTRAÇÃO ISRAELENSE ?
O Sde Teiman vem sendo alvo de críticas pelo mundo todo, sendo apontado como um centro da tortura e um campo de concentração por internautas e pela mídia israelita.
Segundo a rede de notícias americana CNN, funcionários israelenses revelaram alegações de maus-tratos, abusos e torturas contra detentos palestinos. Organizações palestinas de direitos humanos relataram que os detidos sofrem tortura rotineira com eletricidade, simulações de execuções e estupros com barras de metal e extintores de incêndio.
A lei palestina, aprovada em 2002, permite que militares detenham civis sem um mandado de prisão por até 45 dias, sendo transferidos para o Sistema Prisional israelense após esse período.
O Comitê Público Contra a Tortura em Israel, que condenou o estupro em grupo do detido palestino, afirmou que a base de Sde Teiman estão praticando as torturas, pois estão agindo como um território a parte: “Desde o início da guerra, alegamos que o Sde Teiman estava operando como um ‘território exterior’, e os soldados ali estacionados estavam agindo fora de qualquer lei — primeiro no tratamento dos detidos e agora em relação aos agentes de aplicação da lei militar.”, afirmou.
