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Suspeita de matar empresário com brigadeiro envenenado se entrega à polícia

Na noite de terça, 4, a psicológa Júlia Andrade Pimenta, de 29 anos, se entregou à Polícia Civil do Rio de Janeiro, acompanhada de sua defesa. Ela estava foragida desde o dia 28 de maio, suspeita de matar seu então namorado, o empresário Luiz Marcelo, de 44 anos, com um brigadeiro envenenado.

Segundo a CBN Rio, Júlia teria confessado o crime aos pais, que foram chamados a depor para a investigação, e teriam dito à autoridade policial a filha admitiu o crime. Os dois vivam juntos há cerca de um mês.

Júlia (de capuz e máscara) chega presa à delegacia — Foto: Alexandre Cassiano.

ENVENENADO E CORPO EM APARTAMENTO

A investigação suspeita que Luiz Marcelo Ormond tenha sido envenenado ao comer um brigadeiro, após a perícia no corpo encontrar uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo. O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em estado de decomposição dias após o crime, depois que vizinhos começaram a sentir um forte cheiro vindo do apartamento dele.

Luiz foi visto publicamente pela última vez em 17 de maio, uma sexta-feira, na piscina do prédio. As imagens mostram que eles sobem no elevador, se beijam, e Luiz está com algo na mão, que para os investigadores, seria o brigadeiro envenenado. A polícia também apurou que Júlia, 9 dias antes da última imagem de Luiz vivo, foi até uma farmácia e pediu medicamento de uso controlado.

Psicóloga suspeita de matar namorado com brigadeiro envenenado se entrega.

Em depoimento à polícia nessa segunda-feira (03), o gerente da farmácia garantiu que Júlia comprou o medicamento controlado após apresentar uma receita médica. O documento e imagens de câmeras do estabelecimento serão entregues aos investigadores.

O delegado Marcos Buss, responsável pelo caso, afirmou que Suyane foi quem recebeu todos os bens de Luiz Marcelo, entre eles, o carro.

A defesa de Suyane Breschak pediu a revogação da prisão temporária dela e negou que ela tenha sido mentora do crime. Segundo o advogado Etevaldo Tedeschi, ela teve apenas motivação financeira, por causa de uma dívida de cerca de R$ 600 mil que Júlia tinha com ela, por trabalhos espirituais realizados.

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