Israel intensificou bombardeios à região norte da Faixa de Gaza logo após o fim do prazo dado para a saída de palestinos da região. A ONU afirma que mais de 1 milhão de pessoas já foram obrigadas a saírem de suas casas, mas ainda há famílias palestinas que tentam se deslocar para o sul.
O grande gargalo é que a maioria dessas pessoas não tem para onde ir — além da ausência de abrigos e bunkers, a única saída por terra de Gaza, pela fronteira sul com o Egito, é fechada a cidadãos palestinos.
Neste sábado (14), Israel e Egito haviam concordado em abrir a passagem, porém apenas para a saída de cidadãos estrangeiros.
Essa saída deve permitir que o grupo de brasileiros em Gaza, por exemplo, deixe a região. Mas palestinos que não têm uma segunda nacionalidade não poderão cruzar a fronteira, segundo o acordo em negociação, intermediado pelos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o país está trabalhando para facilitar as condições de apoio ao Oriente Médio após o ataque do Hamas.
“Os EUA estão a trabalhar com os governos de Israel, Egito, Jordânia — e com a ONU — para aumentar o apoio para aliviar as consequências humanitárias do ataque do Hamas, criar as condições necessárias para retomar o fluxo de assistência e advogar a defesa da lei de guerra”, disse Biden no X.