Uma portaria publicada no Diário oficial da União, em 8 de fevereiro de 2019 nomeou Wellington Macedo de Souza, de 47 anos, como assessor da Diretoria de Proclamação e Fortalecimento dos Direitos da Criança e do Adolescentes no Ministério da Família e dos Direitos Humanos, que teve como ministra Damares Alves.
Wellington é jornalista cearense fortemente envolvido nos atos antidemocráticos e frequentador de acampamentos bolsonaristas em Brasília. Ele estava em monitoramento eletrônico e foi identificado como um dos três acusados de participação na tentativa terrorista de explodir um artefato próximo ao aeropoto de Brasília, em dezembro de 2022.
Enquanto era assessor, o terrorista tinha uma remunaração de R$ 10.373,30. Ele ficou como assessor de 2019 a 2020. Em 2020, inclusive, ele recebeu pelo menos R$ 2.400 de auxílio emergencial, parcelado.
Em seu currículo, disponível no site do Governo Federal, o bolsonarista cearense destaca que já atuou como correspondente da Folha de São Paulo e da Agência de Notícias espanhola EFE, entre outros veículos.