Com informações G1 Pará*
A família da pequena Flavinha, uma paraense de apenas 9 anos que teve a vida drasticamente transformada quando descobriram que ela desenvolveu um câncer próximo aos rins, faz campanha para tentar tratamento na Espanha.
A batalha de Flávia contra o câncer começou em 2022, quando sua mãe, Adriana Araújo, notou acnes incomuns para a idade da menina, levando a várias consultas médicas em Ananindeua, onde a família reside. Após exames detalhados, o diagnóstico revelou que a menina estava enfrentando um carcinoma adrenal, um tumor que se originou no córtex da adrenal, uma área delicada responsável pela produção de hormônios vitais, localizada um pouco acima dos rins.
Em julho de 2022, os pais buscaram tratamento para Flavinha em um hospital pediátrico em Belém, onde ela foi admitida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a um quadro de hipertensão. Entretanto, devido a falta de recursos adequados em Belém, fez a família de Flávia levá-la para Curitiba, no estado do Paraná, em busca de um tratamento especializado no renomado Hospital Pequeno Príncipe, conhecido por sua expertise no tratamento desse tipo de doença.
Lá, a equipe médica determinou que uma cirurgia seria a melhor opção para tentar remover o tumor que já atingia um tamanho preocupante. Infelizmente, os médicos não puderam realizar a remoção completa, devido ao risco da paciente não resistir à intervenção.
Após se recuperar da cirurgia, a Flávia precisou enfrentar a próxima etapa: a quimioterapia, que se estendeu até dezembro de 2022. Depois, optou-se por um novo protocolo de quimioterapia, que se estendeu de janeiro a maio deste ano.
Infelizmente, em maio, a família recebeu uma notícia preocupante: a quimioterapia, que antes era considerada eficaz internacionalmente contra esse tipo de câncer, não estava mais surtindo o efeito esperado, e o tumor começou a crescer novamente.
Diante dessa nova realidade, os médicos decidiram interromper o tipo de tratamento, uma vez que não estava trazendo os resultados desejados e estava prejudicando ainda mais o corpo de Flávia.
Agora, a família luta por uma outra alternativa: o tratamento de imunoterapia na Espanha, onde procedimentos eficazes para esse tipo de tumor já são realizados. No entanto, o custo desse tratamento é estimado em 42 mil euros, o que ultrapassa os 250 mil reais quando convertido para a moeda brasileira.
SAIBA COMO AJUDAR
Pelas redes sociais, a mãe de Flávia pede a colaboração de quem puder ajudar para a realização do tratamento da filha na Espanha.
