///

TSE dá prazo para Carlos Bolsonaro se manifestar sobre fake news

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através do ministro Benedito Gonçalves, determinou a abertura de uma investigação acerca de um suposto “esquema de desinformação” nas redes sociais que contaria com a participação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Além dele, a decisão também mandou o YouTube desmonetizar quatro canais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo o da produtora Brasil Paralelo, por difusão de conteúdos falsos contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Carlos Bolsonaro. Foto: Reprodução.

Na decisão, o ministro deu um prazo de três dias para que o filho do presidente Jair Bolsonaro forneça informações sobre o uso da própria rede social com objetivo político-eleitoral e sobre o pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) para que suas contas sejam suspensas.

PRESIDENTE NA LISTA

A lista de pessoas que devem ser investigadas conta com a presença do próprio presidente, Jair Bolsonaro, que é candidato à reeleição. Todos os citados terão cinco dias para se manifestar. 

Carlos com o pai, o presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução.

Além disso, a decisão determinou que plataformas como Google, Twitter e YouTube identifiquem 28 perfis que estariam compartilhando fake news de forma anônima nas plataformas. E que, caso isso não seja possível, as contas deverão ser excluídas.

A decisão do ministro atendeu a um pedido do PT, que alegou haver um ‘ecossistema de desinformação’, ou seja, uma forma coordenada e orquestrada de disseminação de informações falsas.