A Universidade do Estado do Pará (UEPA) criou uma comissão para rever o seu mecanismo de cota para o ingresso de estudantes na instituição. O entrave que tem gerado polêmica trata da cota socioeconômica para estudantes que cursaram o ensino escolar de nível médio em instituições públicas. Contudo, este único critério provoca um certo desequilíbrio na concorrência em relação ao outros estudantes de escolas públicas da rede de ensino do estado.
“Apesar da UEPA estabelecer este critério, há um desequilíbrio entre estudantes da rede pública, em especial, alunos das escolas militares de Belém, como o colégio Rêgo Barros e o Colégio Militar de Belém (CMBEL), que são redes de ensino de alto nível e para famílias com condições mais favorecidas, e disputam a vaga na instituição com demais alunos de outras escolas públicas. Ou seja, acaba que gera um desequilíbrio nesse acesso”, avalia o professor Ivan do Observatório Social de Belém.
O documento está posto Diário Oficial do Estado do dia 28 de março de 2023.
A comissão foi formada no final de março deste ano e ainda vai se reunir para definir os meios e estratégias de avaliação e definição para modificar os critérios de seleção da cota socioeconômica e demais critérios que, por ventura, sejam de necessidade serem alterados. Integram a comissão 11 pessoas, servidores da UEPA.
Nas redes sociais, o reitor da UEPA, Clay Chagas, informou que em breve a comissão vai iniciar os trabalhos. “Ainda esa semana estaremos nos reunindo para avaliar o nosso processo seletivo do Prosel”, afirmou Chagas.
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