O trânsito intenso e a dependência do celular para as obrigações diárias fazem com que os motoristas se arrisquem no trânsito e, conhecendo os perigos, usem o celular enquanto dirigem. Resultado: cerca de 30 infrações de trânsito por hora em todo o país, segundo estudo da Associação Brasileira de Medicina de Trânsito (Abramet). Dados mostram um problema maior do que multas. O uso do telefone contribui, em média, para 57% dos acidentes de motoristas entre 20 e 39 anos.
O planejamento de tráfego, conforme proposto pela plataforma Estar Digital, solução de estacionamento público rotativo com fiscalização de vagas, atende à Política Nacional de Mobilidade Urbana. Lei nº. 12.587/12, que trata desse tema, é fruto de uma grande preocupação hoje: o aumento do número de carros usados por pessoa e os problemas relacionados à mobilidade urbana.
Embora nos últimos 20 anos o número de vítimas de trânsito no Brasil tenha diminuído, é alto o suficiente para deixar o país de fora, por exemplo, da meta proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de reduzir esse tipo de morte pela metade. Cento e quarenta e oito anos após o primeiro acidente de carro do mundo, quando a cientista irlandesa Mary Ward perdeu a vida viajando com a família, em um carro a vapor, mortes causadas por irresponsabilidade ao volante ainda são notícia em todo o mundo.
