Nesta segunda-feira, 25, a autora Glória Perez deu rápida declaração para o jornal O Globo e afirmou que a série documental ‘Pacto Brutal’, lançada semana passada pela HBO Max, é uma forma de trazer mais verdades sobre o assassinato da atriz e bailarina Daniella Perez, filha da dramaturga.
Depois de Guilherme de Pádua, assassino confesso de Daniella, vir a público afirmar que a série é “totalmente parcial”, Glória afirmou que a intenção da produção era passar longe do sensacionalismo. “A proposta era fugir do sensacionalismo para retratar a verdade dos autos. Era o que eu queria: que as pessoas entendessem por que as muitas versões fantasiosas apresentadas pelos assassinos não se sustentaram diante do júri, e porque os dois foram condenados por homicídio duplamente qualificado”, explicou a mãe da vítima.
Para Glória, a repercussão do caso, após o assassinato e durante o processo, tratou o assassinato como uma “extensão” da novela ‘De Corpo e Alma’, onde Daniella Perez contracenava com Guilherme de Pádua. “Se o foco vai para os autos do processo, não há espaço para ficção. A realidade se impõe”, afirmou Glória Perez.
PACTO BRUTAL
A série, lançada na última quinta-feira, 21, pela plataforma de streaming HBO Max, revisita o assassinato brutal da jovem atriz e bailarina Daniella Perez, filha da autora Glória Perez.
O crime, que completa 30 anos no final de 2022, foi confessado por Guilherme de Pádua, que contracenava com a vítima na novela ‘De Corpo e Alma’ da TV Globo, e Paula Thomaz, mulher de Guilherme na época.
Daniella tinha 22 anos quando foi assassinada e fazia sucesso ao interpretar Yasmin. Depois do crime, a novela passou por mudanças sutis para explicar o sumiço da personagem que fazia sucesso no folhetim das 21h. A solução encontrada para a personagem foi dizer ao público que Yasmin havia se mudado para o exterior para estudar.