O núcleo de pesquisas do observatório “De Olho nos Ruralistas” listou o nome de diversas pessoas físicas e jurídicas que estariam por trás de 1.692 casos de sobreposição de fazendas em territórios delimitados pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
De acordo com o relatório inédito, entre as empresas figuram nomes de gigantes do agronegócio, como: Bunge, Amaggi, Bom Futuro, Lactalis, Cosan, Ducoco e Nichio.
As empresas, que fazem parte de setores econômicos como produtores de grãos, carne, madeira, açúcar e etanol e frutas seriam as principais responsáveis pelas sobreposições que colocam em risco a própria existência dos povos originários.
Além das empresas já citadas, bancos e fundos de investimentos estariam diretamente envolvidos na pressão econômica contra as terras indígenas, são eles: Itaú (por meio da subsidiária Kinea), Bradesco, XP, Gávea Investimentos, IFC e Mubadala.
O diretor do observatório, Alceu Luís Castilho, afirmou que o mundo precisa “conhecer melhor quem financia as destruições”. “É o capital nacional e internacional, legal ou ilegal, que assina a violência. O planeta que olha para o Brasil a cobrar a preservação da Amazônia é o mesmo planeta que precisa conhecer melhor quem financia as destruições”, disse.
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