Grandes áreas de mata estão sendo devastadas devido a um incêndio ao redor do município de Oeiras do Pará. Segundo informações locais, as queimadas teriam iniciado há cerca de uma semana.
Moradores e agentes municipais estariam tentando combater o fogo, no qual teria provocado uma nuvem de fumaça sobre a cidade. As chamas estão atingindo a vegetação e já destruíram uma extensa faixa de mata preservada. Segundo a população, há vários focos de incêndio, no qual teriam se intensificado devido à seca que a região está passando.
Os moradores estão se mobilizando para combater o fogo, tendo em vista que o município não possui quartel do Corpo de Bombeiros. No entanto, as chamas saíram do controle.
Segundo relato, a suspeita é que o incêndio iniciou com a queima de uma área específica, no qual seria usada por moradores para realizarem trabalhos relacionados à agricultura, popularmente conhecida como “roças”. No entanto, as chamas não foram apagadas, e se espalharam rapidamente, resultando nas proporções atuais.
A Prefeitura de Oeiras teria se mobilizado e enviado maquinários para a área afetada, a fim de colocar barreiras de contenção para controlar a situação. Além disso, é realizado, através das redes sociais, organizações para auxiliar no combate às chamas.
A prefeita, Gilma Ribeiro, esteve no local com a equipe municipal para gerenciar a ação para conter o fogo. “É possível ver que já queimou mais de cinco quilômetros. E esse fogo está agora se espalhando para a área de mata. Quero dizer à população que tudo o que podermos fazer para evitar que esse fogo se alastre ainda mais, vamos fazer. Estamos aqui para unir forças com todos que puderem ajudar. Essa queimada está sendo muito forte e causando muito prejuízo para a população, para os animais, para o meio-ambiente, enfim. À noite a gente percebe o impacto dessa fumaça”, disse a prefeita.
A prefeita também assinou o Decreto Estadual 2.887/2023, onde ressalta o “desastre ambiental” causado pela estiagem severa agravada pelo fenômeno El Niño, no qual afetou 31 comunidades da Zona Rural, além dos bairros que estão sofrendo com as fumaças.
