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Vídeo: presidente do Instituto Dom Azcona critica pessoas que falam do Marajó de forma equivocada

Em entrevista ao BT Amazônia, a presidente do Instituto Dom José Luis Azcona, irmã Henriqueta, que faz viagens ao Marajó onde desenvolve trabalhos sociais com as comunidades, em especial com crianças e adolescentes, em parceria com o Bispo Emérito Dom Azcona, há cerca de 40 anos denuncia crimes contra crianças e atua em defesa delas.

“A gente precisa entender que o Marajó é uma região que têm um contexto social muito diferenciado. Há muitos anos nós exigimos do Estado, que ele seja menos omisso, e que o Estado tenha um olhar e atenção especial para essa região e essa população. Quando a gente trata especificamente de um contexto de violência às nossas crianças e adolescentes, a gente cai em dizer que o Marajó, assim como outras regiões do Estado, há crimes de violência contra crianças. Esse quadro de violência contra crianças e adolescentes é muito presente em todo o território brasileiro. Pessoas que não conhecem a região se posicionam e falam do Marajó, mas nunca estiveram no Marajó, e ficam estigmatizando, ficam falando de forma equivocada para sobre as nossas crianças e adolescentes de forma muito absurda. Me dói muito quando eu vejo uma pessoa que diz que a criança se prostitui, criança não se prostitui. Existe diferença de conceitos”, explica a irmã.