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Vídeo: servidores técnico-administrativos de universidades do Pará inciam greve

Nesta segunda, 11, servidores técnico-administrativos de universidades federais do Pará iniciaram uma greve para reivindicar valorização profissional, reajuste salarial e reformulação no plano de carreira da categoria.

Servidores da Universidade Federal do Pará (UFPA), Rural da Amazônia (UFRA), do Oeste do Pará (UFOPA) e do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) mobilizam a greve, que reúne mais de 40 instituições de ensino superior, de acordo com a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

As principais reivindicações da categoria são um cronograma de reposição das perdas salariais, que já somam aproximadamente 53% desde 2010, e reformulação da carreira, que tem a pior remuneração do executivo federal. “Hoje nós vivemos uma grande rotatividade de Técnicos-Administrativos em todos os níveis nas universidades, porque nossa carreira é a menos atraente do serviço público federal.

Segundo Marcos Soares, coordenador geral do sindicato no Pará, a carreira dos técnicos-administrativos é a menos atraente do serviço público federal, o que tem gerado uma grande rotatividade de profissionais em todos os níveis nas universidades. As principais reivindicações da categoria incluem um cronograma de reposição das perdas salariais, que já somam aproximadamente 53% desde 2010, e a reformulação da carreira.

O movimento ganhou força após o governo federal oferecer apenas reajustes nos auxílios saúde, creche e alimentação, que, segundo os servidores grevistas, são insuficientes para suprir as perdas salariais. A categoria busca uma equiparação dos valores recebidos com os servidores do judiciário.

IMPACTOS

Os servidores afirmam que serviços e o funcionamento das instituições federais de ensino superior estão sendo afetados devido à paralisação. Na UFPA, por exemplo, algumas ecretarias acadêmicas estão sem funcionar, um dos restaurantes universitários está com as atividades paralisadas e a biblioteca está funcionando apenas para receber e conceder livros aos estudantes.

O BT solicitou um posicionamento ao governo federal e aguarda retorno.