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Advogada vira ré por morte da mãe em Belém; irmão é coautor do feminicídio

Juliana e a mãe. Foto: Reprodução

A advogada Juliana Giugni Cavalcante Sobrinho virou ré no caso do feminicídio contra a própria mãe, Arlene Giugni da Silva. A decisão da Justiça do Pará foi tomada na tarde desta terça-feira, 5, após pedido do Ministério Público do Pará de aditamento . 

O órgão concluiu que Juliana foi a principal autora do feminicídio e que o irmão, o advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia, foi o coautor. O caso aconteceu no dia 18 de janeiro deste ano, em um apartamento no bairro Batista Campos, em Belém, onde vivia a família. Leonardo está sendo acusado também de ter tentado matar a irmã.

Juliana Giugni pode ser presa, mas o pedido da prisão ainda não foi deferido. 

O CRIME

Em janeiro deste ano, o advogado Leonardo Giugni confessou ter matado a própria mãe e ferido a própria irmã em Belém. O caso aconteceu no dia 18 daquele mês, no bairro Batista Campos. O suspeito foi preso em flagrante dentro do apartamento da família, denunciado pelos crimes de feminicídio triplamente qualificado por motivo fútil, contra a mãe, e tentativa de feminicídio quadruplamente qualificado, contra a irmã, envolvendo ainda asfixia.

ATUAÇÃO DO MPPA

No dia 30 de junho, um pedido do Ministério Público do Pará trouxe uma reviravolta ao caso. A promotoria de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher concluiu que ficou comprovado que o feminicídio contra a mãe foi praticado pela irmã, sendo o advogado coautor.

O MP afirma que laudos de exame de corpo de delito com vestígios, predominantemente, da irmã na lâmina da faca de madeira, além de depoimentos de testemunhas, corroboram com a acusação de Juliana.