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Polícia diz que policial penal que atirou em tesoureiro do PT não morreu e quadro de saúde é estável

O agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que invadiu a festa de aniversário e matou Marcelo Arruda, tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, também morreu na manhã deste domingo,10, após ser levado para o Hospital Municipal Padre Germano Lauck, também atingido por tiros disparados pelo petista.

Segundo a delegada de Polícia Civil de Foz do Iguaçu, Iane Cardoso, embora a polícia tivesse informado o óbito de Jorge José da Rocha Guaranho anteriormente, foi apurado que ele segue internado e está vivo.

“Ele está vivo e estável, custodiado pela Polícia Militar e foi autuado em flagrante”, afirmou a delegada em entrevista coletiva realizada neste domingo (10/7). Guaranho foi levado para o Hospital Municipal Padre Germano Lauck.

Testemunhas dizem que quando o policial penal chegou ao evento,que ocorria na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi), aos gritos de “Bolsonaro” e “mito”, a esposa e o bebê dele estavam do lado de fora do local, em um carro — a família dele não havia sido convidada. Em seguida, Marcelo e outros participantes pediram que ele se retirasse do local.

Nesse momento, a esposa do atirador gritava desesperadamente e pedia para ir embora da festa. Ele saiu, mas prometeu voltar.

Após a saída do agente, o petista desconfiou de que o agente voltaria armado e também buscou sua arma, que estava guardada no carro. Ao voltar para a festa, Guaranho chegou atirando no guarda municipal, que reagiu. Ambos foram socorridos e levados para o hospital, mas não resistiram aos ferimentos.

O Secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime. “Pelo que a gente percebeu foi uma intolerância política”, disse o secretário.