A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai analisar o material biológico de Giovanni Quintela Bezerra, médico anestesista preso em flagrante pelo estupro de uma mulher durante uma cesariana em um hospital em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
As enfermeiras que conseguiram filmar o flagrante também recolheram a gaze utilizada por Giovanni para limpar a vítima depois do abuso.
Também foram apreendidas as drogas utilizadas pelo anestesista para sedar as vítimas. A equipe de enfermagem do hospital contou à Polícia que desconfiavam da quantidade aplicada em cada paciente.
OUTRAS VÍTIMAS
Após a prisão em flagrante, Giovanni Quintela Bezerra foi encaminhado para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Depois do caso vir a público, a Polícia Civil investiga se o anestesista estuprou outras duas grávidas que fizeram cesárea no mesmo dia do flagrante.
Isto porque, a partir dos depoimentos da equipe do hospital, o comportamento “estranho” de Giovanni se repetiu em todas as cirurgias.
MODUS OPERANDI
Aos investigadores, a equipe que trabalhou com Giovanni no dia do flagrante afirma que o médico repetia posturas que causavam estranhamento, como:
- Cabana improvisada para ocultar a visão da paciente dos demais presentes na sala;
- Sedação além do normal em todas as pacientes;
- Pedido para que o marido da paciente fosse retirado da sala;
- Flagrante de ereção.
À polícia, o marido de uma das pacientes confirmou que Giovanni pediu para que ele fosse retirado da sala no momento do parto.
Outros integrantes da equipe do hospital afirmaram que chegaram a questionar o anestesista pela quantidade de sedativo aplicado. Em resposta, Giovanni perguntou: “Porquê? Também quer?”.