Após o surgimento do conceito de Inteligência Artificial (IA) nos anos 50, o ser humano segue na busca de produzir programas que automatizem tarefas da rotina, em busca de maiores facilidades. Entre os avanços, um dos softwares que mais chama atenção atualmente se chama ChatGPT, que simula uma conversa entre o usuário e a máquina, que entrega respostas baseadas em dados de internet, além de ter a habilidade de aprender com os erros apontados pelo usuário e otimizar a interação.
Em redações jornalísticas ao redor do mundo, a inovação é vista com desconfiança pela possibilidade de produção de textos em poucos segundos com as informações dispostas na web, otimizando o tempo que um jornalista levaria para produzir material semelhante. Entretanto, empresas de comunicação já usam a ferramenta em seu favor, como o caso do conhecido site Buzzfeed, que anunciou a publicação de conteúdos produzidos pelo ChatGPT na última quarta-feira, 15.
Com este pensamento, a equipe do BT Mais resolveu testar a IA com perguntas simples relacionadas às próprias multiplataformas de comunicação e alguns resultados foram surpreendentes, tanto por conteúdo como pela forma que o software busca aprender para se aproximar de respostas corretas. Confira:
IU Belém Trânsito?
O primeiro questionamento foi simples, para mensurar o que a IA sabia sobre o perfil do BT, com um resultado considerado genérico sobre o assunto. Leia:
Em seguida a maior surpresa: em uma atualização, o software apontou o BTMais como parte do Grupo Liberal, conhecido na região como um conglomerado de mídia. A resposta acertou ao ser ligeiramente mais específica por afirmar que o veículo produz conteúdos exclusivos sobre Belém, além do cenário nacional.
Contudo o erro permaneceu mesmo após uma nova atualização, que agora alegava que o BT Mais seguia como parte do Grupo Liberal, além de ter a própria rádio web com conteúdos 24h.
O programa seguiu se aprimorando e mostrou a capacidade de aprendizado prometida, ao mostrar, poucos minutos depois, o BT como um veículo de comunicação independente, com a equipe de jornalistas e colaboradores que produzem conteúdos para diversas plataformas de redes sociais.
Logo em seguida, mais um erro. A IA focou a produção de conteúdos do BT ao portal, além de “nos dar de presente” um programa de televisão, supostamente veiculado pela estatal TV Cultura do Pará, da Fundação Paraense de Radiodifusão.
Futuro não tão distante?
Vale lembrar que o conceito de Inteligência Artificial já acompanha a humanidade em funções mais complexas, como o reconhecimento facial e o uso em carros que não necessitam de um condutor, até momentos mais simples como o uso de calculadoras ou a captura de imagens digitais. Sendo assim, cabe a reflexão sobre a real necessidade de programas que prometem facilitar a rotina humana, mas podem acabar por limitar nossa capacidade intelectual, além de causar uma dependência crescente por tais meios tecnológicos.
E para você, leitor? Dá credibilidade a programas de Inteligência Artificial como o ChatGPT? Acredita que programas artificiais conquistarão a capacidade de substituir 100% a humanidade? Tem receio de que os avanços criem independência do homem moderno? Conta pra gente quais ferramentas de IA tu usas no teu dia a dia e como isso vem afetando a tua rotina.