A banda paraense de rock alternativo, Joana Marte, é formada por Rubens Guilhon, Leo Chaves e Bruno Azevedo. No entanto, mesmo sendo deste ritmo musical, o grupo não se resume somente a este estilo. Em seu mais recente projeto, a banda incorpora influências da música brasileira.
No início de julho, Joana Marte deu outro passo importante: abriu o show da banda Jovem Dionísio, no Teatro Gasômetro, em Belém.
O Poplist conversou com os paraenses sobre influências e inspirações do grupo:
Joana Marte, que começou em 2015, é uma banda independente e tem inspirações bem variadas. Segundo a banda, isso faz com que eles tenham um contato com diversas influências. Todos os integrantes possuem perfis e trajetórias diferentes, já se apresentaram no Garage Sounds, Ver-o-Rock Festival e no festival Se Rasgum. A banda também já se apresentou em casas de show em São Paulo como o Clube Trackers e a Casa do Manche.
O baterista da banda, Bruno Azevedo, contou que estuda música clássica e diz que tudo acaba influenciando um pouco. Para o álbum atual da banda, o músico afirmou que a música brasileira, além de grandes nomes da música nacional e bandas atuais como O Terno, foram inspirações para o novo trabalho.
Sobre a experiência de abrir o show de um dos nomes mais fortes da nova geração indie pop como a Jovem Dionísio, Bruno afirma que foi uma das melhores perfomances. “Foi um dos melhores shows da Joana, por mais que tenha sido curto porque nós éramos a atração de abertura, foi uma experiência incrível porque a gente subiu no palco sem saber o que esperar, e do acender das luzes até a gente sair do palco o público foi insano. É um público bem jovem e super animado que não nos conhecia, apesar da gente ser daqui, foi acima de tudo uma experiência muito válida para conquistar novas pessoas para o nosso público”, disse o baterista.
Bruno falou, ainda, sobre a parceria com Marcelo Damaso, organizador do evento Se Rasgum. “Trabalhar com Damaso, antes de mais nada, é uma honra pra gente porque é um cara que a gente passou a ter mais contato nos tempos de Ziggy que a gente vivia fazendo show lá, e esse ano a gente começou a ter esse contato realmente próximo e é incrível né, tem alguém que já está não só reconhecido no cenário musical mas é muito experiente, então esses anos dele na área nos ajuda bastante nas tomadas decisões, a gente pede muito conselho, a gente troca muita ideia e tenta aprender o máximo que dá com ele, então a gente é muito grato por ter essa oportunidade de trabalhar com ele.” finalizou o baterista.
Veja um trecho do clipe Egresso, que acumula mais de 4 mil visualizações no YouTube: