O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (8), a indicação de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central, para a presidência da instituição. Galípolo assumirá o cargo em 1º de janeiro de 2025, sucedendo Roberto Campos Neto. A indicação do economista foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, antes de ser votada pelo Plenário, passou por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Na CAE, Gabriel Galípolo foi aprovado por unanimidade, com 26 votos favoráveis. Já no Plenário, sua indicação foi aprovada por 66 votos a 5, consolidando sua nomeação para o cargo. O economista ocupará a posição que, desde 2019, pertence a Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante a sabatina, que durou mais de quatro horas, Galípolo tratou de dissipar rumores sobre possíveis atritos com seu antecessor ou com o presidente Lula. De maneira descontraída, ele mencionou que não proporcionou o tipo de polarização ou rivalidade que alguns poderiam esperar em sua atuação como diretor de Política Monetária. O economista também destacou que assume a nova função sem “amarras”, afastando especulações sobre eventuais interferências do governo na política do Banco Central sob sua liderança.
GABRIEL GALÍPOLO
Ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo chega ao comando do Banco Central com a missão de manter a estabilidade econômica, além de enfrentar desafios que incluem o controle da inflação e a condução da política monetária em um contexto de mudanças no cenário econômico global e nacional.
Sua indicação reflete a confiança do governo Lula em sua capacidade técnica e política de lidar com questões sensíveis para a economia brasileira. Ao longo de sua carreira, Galípolo tem sido reconhecido pela habilidade de dialogar com diferentes setores e por sua postura pragmática na condução de políticas públicas.
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