Na quinta-feira, 1, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, decidiu que Jorge Guaranho, policial acusado de matar tesoureiro do PT em julho deste ano, vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado. A defesa de Guaranho ainda pode recorrer da decisão.
Marcelo Arruda, tesoureiro do PT e guarda municipal, foi morto a tiros na própria festa de aniversário, no dia 9 de julho. A comemoração de Arruda tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
Guaranho, apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro (PL), está preso desde 13 de agosto no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Uma vigilante, que estava no local do crime, afirma que Guaranho gritou “Aqui é Bolsonaro!”, pouco antes de abrir fogo contra Marcelo.