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Justiça determina prisão de policial penal que matou a tiros tesoureiro do PT

Foto: Reprodução.

Nesta segunda-feira, 11, a justiça determinou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, na madrugada do último domingo,10.

Marcelo Arruda estava fazendo uma festa para comemorar o aniversário de 50 anos. O tema da comemoração era o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente e atual pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva. 

Marcelo Arruda foi morto a tiros no próprio aniversário. Foto: Reprodução.

Imagens da câmera de segurança externa flagraram o momento em que Guaranho chega ao local do aniversário e discute com Marcelo.

O circuito interno de segurança também registrou imagens de Guaranho na noite do ataque. Ele retorna ao local da festa e atira contra Marcelo, que reage.

O promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça afirmou que pontos cruciais do caso ainda devem ser apurados e que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fará parte da equipe de investigações. “Vários pontos precisam ser esclarecidos. Qual razão ele esteve no local? Foi apurado que ele era membro de uma associação da região. Em razão de que ele poderia estar aí fazendo rondas externas que eram feitas, mas é necessário apurar se dentro dessa ronda, ia até aquele ponto específico. Outro motivo é se havia alguma indicação de que ali ocorria festa temática, música e afins. Para a apuração talvez façamos a reprodução simulada dos fatos. Queremos esclarecer os fatos, por qual razão esse crime bárbaro foi cometido e punir o responsável ou responsáveis,” afirmou o promotor.

Jorge José da Rocha Guaranho. Foto: Reprodução.

Sobre Jorge José da Rocha Guaranho, o promotor afirmou que ele está sob escolta da Polícia Militar e será ouvido assim que se recuperar. “Embora ele se encontre internado, pelo que levantamos ontem, […] o estado de saúde dele é grave, mas não sei hoje. […] mesmo na atual condição dele, ele teve a prisão decretada, e está em escolta da polícia militar e tão logo se reestabeleça, será ouvido. Uma audiência de custódia será realizada assim que ele estiver em condições e será ouvido no próprio processo penal”, disse.